domingo, 16 de março de 2008

Páscoa

"A última semana de vida de Jesus foi muito intensa. Entra em Jerusalém, aclamado como rei por um povo descomprometido e carente de sua graça, sem dela se apropriar. De lá vai para o templo, onde confronta a atitude religiosa gananciosa que iludia e aprisionava. Fala, então, do fim da vida, da autoridade política, da ressurreição, do maior mandamento, do que significa um coração convertido ao Pai, do tipo de atitude de amor que ele esperava. Ao reunir-se com seus discípulos para a festa da Páscoa, se antevê como cordeiro a ser entregue, pão a ser partido, sangue a ser derramado. Pão e vinho o remetem à morte que salva. Os discípulos ouvem mas não entendem. Amizade se mistura à traição. Logo, um jardim se converte em cárcere, lugar de luta e dor. Luta com o Pai, luta contra as forças do mal, luta com sua humanidade, luta por toda a humanidade. Preso, mas não derrotado, Jesus é humilhado e espancado. Levado perante autoridades humanas que ironicamente têm o poder sobre a sua vida, é como ovelha diante dos matadores. Pilatos não suja as mãos, suja a alma inquieta. Soldados o vestem com roupas reais em zombaria. Espinhos por coroa e cruz por trono lhe são dados. De lá, ainda governa, sem forças, sem pompa, mas com poder redime o criminoso arrependido, perdoa os que nem sabem o que fazem e despede-se do mundo onde vivera como homem por 33 anos. No momento maior de dor, a dor do espírito supera a dor do corpo: "Deus meu, por que me desamparaste?". A sensação de abandono o Pai era por causa dos nossos pecados que ele levava sobre si. O Cordeiro de Deus estava morto, seu sangue derramado. A VIDA e a SALVAÇÃO foram dados. Três dias de sombras não o detêm e, no domingo seguinte, ele ressurge dos mortos, VIVO e TRIUNFANTE, cheio da glória de Deus. Esperança de VIDA, garantia de PERDÃO, realidade da GRAÇA e AMOR de Deus. Tudo isso por amor a mim e a você." - WMJ

Cristo não foi morto. Ele se deixou matar. Ele morreu por amar você.